sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Campeão de TUDO e mais um pouco.



A quinta feira amanheceu diferente, uma leve dor de cabeça, a sensação de ser sábado me fez acordar confuso. Aos poucos fui acordando e recuperando a noção das coisas. O Inter havia se tornado Bi-Campeão da Libertadores da América. Sorri.
Sou colorado desde pequenino, passei o início da infância festejando títulos, três brasileiros, um deles invicto, vários gaúchões e a maioria dos grenais. Era um time imbatível, mas eu era muito novo para lembrar de curtir os momentos gloriosos. Quando atingi uma idade razoável, o time não era mais o mesmo, eu não comemorava mais nada, apenas alguns regionais, mas não era o suficiente, o rival somava títulos importantes e a "corneta" era insuportável.
Resisti a estes tempos difíceis onde a única felicidade foi um título da Copa do Brasil, contra o Fluminense, com um gol do Célio Silva de pênalti.
Em 2006 tive minha glória como torcedor, vencer pela primeira vez a Libertadores da América. Depois foi só festa, Mundial, Recopa, Tríplice Coroa, Sul-Americana...
A maioria das pessoas alheias ao futebol não entende minha alegria, pregam que futebol não dá nenhum retorno, não paga as contas, etc. Não tiro a razão deles, mas só quem gosta sabe, é como uma análise de graça, acalma a alma como uma novena para os religiosos ou uma terapia que aplaca as neuroses dos burgueses. Para mim, o simples Marcel, esta é minha novena e minha terapia, o sucesso do Internacional de Porto Alegre.
Agradeço ao Inter pela felicidade que tem me proporcionado, ao meu pai que me nutriu a esperança de que tudo ia melhorar e a Juliana, que me apoiou na sadia insanidade que somente o futebol pode causar. Amo os três amores com diferentes intensidades, com diferentes conceitos, mas com o mesmo "quero-estar-ao-teu-lado-sempre-apesar-de-qualquer-coisa".
Té mais!

3 comentários:

JKM disse...

Parabéns, campeão!

JKM disse...

Ops...
Parabéns, bicampeão!

Marc Wolk disse...

Obrigado, bicampeã!