quarta-feira, 24 de abril de 2019

Crise?

Sabe aquele cara de meia idade? Eu nunca havia pensado neles, sempre dividia pessoas em velhas e novas. Os novos eram incompreendidos e imaturos, os velhos eram ultrapassados e mau humorados.
Hoje, chegando (ultrapassando) a meia idade, penso comigo mesmo "que época legal!". Os novos me vêem como experiente, nos perguntam "como tu vivia sem isso e aquilo" e os mais velhos me tratam como igual, batendo longos papos.
Hoje me sinto bem contando minhas estórias para os mais novos e dando várias risadas. Com os mais velhos, relembrando coisas e tendo outros pontos de vista.
Dizem que existe a crise, mas eu vi crise, só vi um tipo de fusão, não pertenço a nem uma ou outra época, estou em transição, deixando de ser aquele guri ambicioso e ansioso e vislumbrando um cara experiente, com muita bagagem. Lamento não ter tido um filho para passar tudo, mas me contento com os jovens que escutam minhas estórias e dão risada. Me divirto junto e amo tudo isso.
O quê vem depois? Tomara que seja mais legal quanto à "crise".
Meio é metade, ou seja, quem espera viver 80 anos, 40 é metade. A dicotomia da minha vida é essa, eu acho que tenho a síndrome de Peter Pan, ou seja, não quero envelhecer, mas, ao mesmo tempo, sempre me achei mais velho do que sou, devido a minha curiosidade sobre a infância dos meus pais, aliado aos meus estudos em filosofia e história.
Na verdade eu sou um "meio velho jovem", meio que sem lugar, mas ao mesmo tempo em todos os lugares.
Seja feliz! Independente da tua idade.

sexta-feira, 23 de março de 2018

Pescaria e chimarrão na nova casa do tio em Imbé

Hoje é sexta. Na quarta, fui à praia de Imbé com meu tio e meu avô. Foram dois dias de sol e temperatura boa. A ideia era pescar.
O primeiro dia foi apenas para conhecer a nova casa de praia do meu tio e atualizar o papo. Muito chimarrão e uma feijoada muito especial feita pelo meu tio.
O segundo foi reservado para a pescaria propriamente dita. Acordamos bem cedo e partimos para um "braço morto" para tentar a sorte. Meu tio tem todos os aparatos de pesca, enquanto eu não sei nada a cerca do assunto pesca. Ele me explicou que no local havia apenas taínhas e que é um peixe que não é pescado com anzol, mas sim com tarrafa (aquela redinha de nylon com chumbadinhas), mas ele tinha uma solução para tentar capturá-la (a taínha)  com anzóis. O plano tratava-se de utilizar um tipo de isca que se chamava "chuveirinho". Era uma molinha (que servia para fixar a isca) e seis anzóis na volta. Como isca utilizava-se uma mistura de ração de pássaro e farinha (basicamente). Nada nos anzóis, apenas na molinha. A ideia é fazer com que o peixe fique sugando a água em volta da mistura e acabe sugando algum anzol escondido e ser fisgado. Achei bastante interessante, mas deixei que ele assumisse o caniço.
Meu avô ficou pescando com linha e anzol normal mesmo. Pegou três carás pequeninos, apenas para aumentar as iscas.
Eu fiquei com um canicinho fluorescente com isca falsa. É um jeito bem interessante de fisgar peixes ariscos que querem comer a qualquer custo e acabam morrendo na isca. Só que a taínha era muito arisca pro meu gosto. Eu a via seguir a isca falsa, mas não alcançava, daí eu parava de puxar e ela se assustava e se afastava. Eu devo estar pescando errado.
Assim foi o dia todo, tentativas. Nada de mais interessante aconteceu, foi um dia sem peixes grandes, mas estórias grandes.
Voltamos para casa e mais chimarrão e feijoada.
O tio pediu ajuda para uma pintura no exterior da casa e assim o dia se foi, até resolvermos voltar para Porto Alegre, o que fizemos, chegamos às 20h de quinta.
Agora estou aqui, descansando após fazer uma encomenda de 150 bótons, tomando mais chimarrão. Tenho chimarreado bastante nestes meses, já retomei o hábito, consegui emagrecer um pouco.
O próximo evento será a festa de quinze anos da minha prima Luíza, que é filha deste meu tio, que será na SOGIPA, nó próximo sábado. Farei um post sobre a festa.
Até mais!

quinta-feira, 15 de março de 2018

Insônia


Segundo o tio Google, insônia é a falta de sono; dificuldade prolongada e anormal para adormecer; incapacidade de dormir adequadamente; assonia, insonolência.
Nunca tive problemas para dormir. No quartel era justamente o contrário, eu dormia em qualquer canto a qualquer hora. Claro que eu ralava bem mais naquela época do que hoje, mas também é verdade que eu era mais novo. O fato é que hoje, e a, pelo menos, dois anos, eu brigo com o sono. É normal eu passar dois ou três dias sem dormir e no quarto dia adormecer apenas por quatro ou seis horas.
Começou com a necessidade de tomar chazinhos para embalar o sono, depois foi a privação de estímulos auditivos, depois visuais, depois foi a temperatura que incomodava, ou estava quente ou frio demais. Hoje eu fico rolando na cama até de manhã e já me levanto logo cedo. Durante o dia eu até sinto sono, mas é só passar das dezesseis horas que eu já desperto. É como se eu só funcionasse após esse horário e minha bateria só se esgotava por perto do meio dia do outro dia.
Já me disseram que isso é sintoma de depressão, mas eu não me sinto deprimido, muito pelo contrário, eu me sinto sempre uma pilha.
Já ouvi falar de um tipo de pessoa que tem o fuso trocado, tipo um jat lag sem viajar, mas não sei como estas pessoas conseguem viver normalmente.
É claro que já fui ao médico. Iniciei tomando Zolpiden 10mg e hoje já estou na Quetiapina 100mg e nada de regular o meu sono. A solução que eu vejo é a de arranjar um emprego das dezenove às sete horas. Isto seria perfeito.
Até que isso aconteça continua o meu problema. Se você também se sente assim, saiba que estamos juntos nessa.
Até mais!

Minha Nova Casa - 15/03/2018




Estou fazendo um projeto de uma casinha, "inha" mesmo, tendo em vista que ela terá apenas 25 metros quadrados. tipo a da imagem, só que o banheiro não ficará no mesmo lugar, vai ficar do lado de fora, apenas a porta vai sair para dentro da casa.
Como dá para ver, não terá parede interna. O que divide a sala da cozinha é o sofá. O que divide a sala do quarto é um guarda roupa de oito portas (gigante). Para que a parte de trás do guarda roupa não fique feio (ainda mais que estará virado para a sala), eu colocarei uma placa (ou várias placas) de cortiça, assim poderei colocar coisas atarraxadas na "parede", sem a necessidade de colocar quadros pela casa.
Tem uma coisa importante, eu não terei mais TV no quarto (após anos assistindo à TV unicamente no quarto), agora terei que me acostumar a assistir TV na sala. É até bom, pois assim darei utilidade ao sofá.

O carpinteiro que fará os móveis aéreos veio aqui em casa hoje. Eu havia dado a ele, para aproveitar em um dos armários, dois vidros curvados que eu retirei de uma cristaleira antiga da minha avó, e ele me disse que estava até com medo de mexer nos vidros, pois cada um deles custava cerca de R$ 5.000,00!!!!!! Esse armário vai ficar muito luxuoso!
Os outros móveis que eu encomendei com ele são nichos, para guardar minhas coleções de coisas antigas e personagens de desenho / video Game / filmes.
Conforme eu já vinha falando, vou sempre atualizando vocês sobre essa minha nova empreitada. Ainda está na fase da planta, mas semana que vem virá o cara que vai levantar a obra toda.
Assim que as coisas forem ficando prontas eu postarei com fotinhos.
Por enquanto é só. Até mais!

quarta-feira, 14 de março de 2018

14/03/2018 - Atualização sobre o apê


Olá, pessoas!

Me dei conta de que não falo mais do meu apê desde 2009, portanto, vou atualizar.
Muita coisa mudou. Bem, ele continua pequeno (cinquenta metros quadrados), mas fiz algumas melhorias. No banheiro, aquela cortininha de baleias já não existe mais. Agora é um box de vidro, bem melhor.
Minhas gatinhas já estão grandes. Elas são praticamente as donas do apê, eu só moro aqui.
Tentei, frustradamente, pintar as paredes e o teto. No fim, acabei que só pintei o meu quarto e ficou uma bosta.
Não sei se eu havia comentado a cerca de uma rachadura que persiste, desde o início, no chão e teto da parte que separa a sala da cozinha, pois é, ela ainda existe. Eu descobri, juntamente com a construtora, que a rachadura é necessária. Vai se fuder, né? “A rachadura é necessária!!!!!” aonde que isso existe? Disseram que era devido ao “trabalhar” do prédio. No teto até OK, pois eu coloco um forro e ninguém vê, mas no piso, como faço. Sempre trina o piso, nos mesmos lugares. Da última vez em que eu contratei um cara para trocar o piso, dava pra ver que abaixo do piso, onde tem a rachadura, não tem argamassa, tem silicone. A construtora disse que eu não posso mudar isso. Então o que fazer? Eles não dizem, só que eu não posso mudar. São uns filhos da puta, não?
O que posso dizer com certeza é que enchi o saco do apê. Minha mãe vai fazer uma laje lá na garagem dela e me cedeu a parte de cima para fazer alguma coisa, pensei, por que não? Seriam apenas dois cômodos, o banheiro e o resto. Isso no segundo andar, porque no primeiro existe uma garagem e uma churrasqueira. Tipo um loft, só que não.
Vou atualizar o dia a dia da obra aqui no blog.
Que Deus me ajude!
Até mais!

Zoo do condomínio


Olá, povo!


Hoje eu acordei super cedo e resolvi tomar um chimas no playground do condomínio. De playground mesmo só tem uns balanços, um trepa-trepa e um escorregador, mas o que vale de verdade é o contato com os bichinhos do mini-zoo. Não chega a ser um mini zoo, explico, é que quando construíram meu prédio, havia na entrada uma nascente, portanto foi feito um trato de cooperação para preservação. Um vizinho toma conta do local, que é cercado. Ele aproveita o espaço para cuidar de alguns bichinhos (ovelhas, patos, gansos, vaca, etc...).
Tomar chimarrão com eles é bem reconfortante. As ovelhas comem capim da tua mão e ficam na tua volta até tu ir embora.
O tempo ficou muito quente, conforme o sol foi subindo, então resolvi voltar para casa, mas tomar chimarrão sozinho em casa é um tanto chato, foi aí que eu resolvi abrir o YouTube. Me recordei de um primo-avô meu, lá de Jaguarão/RS, que disse que era bom tomar chimarrão ouvindo chamamé argentino. Chamamé é um ritmo originário de Corrientes/AR. Estou fazendo exatamente isto agora. Bem bom.
Bom, esse foi (está sendo) o meu início de manhã.
Até mais!


terça-feira, 13 de março de 2018

Bebendo água em Porto Alegre



Tempos atrás descobriram que a água daqui da minha querida capital possuía índices bastante elevados de hormônio feminino e cafeína. O DEMAE havia dito à época que não fazia mal. Disse ainda que não há normatização que limite índices das duas substâncias na água, ou seja, se não tem normatização, portanto, pode ter um monte de qualquer uma das duas substâncias que não dá nada!
 Agora o governo daqui de Porto Alegre quer mudar a ciência.
 A Água não deve ser sem gosto, sem cor e sem gosto? Pois é, o DEMAE disse que a cor de barro e o gosto horrível de terra, que está presente na água que sai em nossas torneiras, são normais e não fazem mal.
 Como assim!? Gente! É sério! Até no suco ou no chimarrão, com água fervida, o gosto se faz presente.
 Eu não tenho conhecimento e tão pouco formação para dizer que não faz mal, mas normal não é, né?  Se for normal, deveríamos atualizar a ciência.
 Ah! Faça-me o favor! Normal!
 Desculpem-me o desabafo, mas é que está foda a coisa.
 Até mais!