quinta-feira, 3 de março de 2011

Non Sense na TV (que novidade...)


Olá, pessoas!

Eu preciso comentar sobre um programa que vi ontem na TV. Sabem aquele programa que está passando durante a tarde na TV COM, o camarote, com a Kátia Suman? Pois é, eu parei para ver ontem ao meio dia, pois o assunto me chamou a atenção, o tema era sobre os conflitos no mundo árabe, assunto esse que tenho me interessado bastante (como a maioria de vocês).
A mesa estava bem composta, tinha um cientista político, um árabe e um Comunicador Social da UFRGS.
Existia uma quarta pessoa, que eu não sei bem quem era, mas que também não percebi se foi apresentada, pois peguei o programa no meio, mas tanto faz, não muda a bizarrice da história. Vamos ao acontecido.
Todos estavam falando, cada um na sua, o cientista falando sobre as ditaduras, fez um ótimo paralelo com os fatos ocorridos na Praça de Paz Celestial, na China, onde também havia uma ditadura, enfim, o cara manja muito e fez colocações bem relevantes. Relevantíssimo também foi a fala do árabe, que deu o testemunho de um cidadão em meio a tudo isso. O comunicador apontou a importância das redes sociais e como elas foram decisivas para diceminar as informações e reunir os grandes grupos nas praças que foram os pontos de encontro de todos os povos inseridos na revolta.
Lá pelas tantas foi passada a palavra para a quarta figura da mesa, uma moça meio estriquinada, bem nervosa. Fiquei curioso com o tipo de contribuição que daria ao assunto e me apavorei quando ela começou a falar. Versou sobre cantadas prontas do tipo "você caiu do céu e nem se machucou" e sobre a relevância de haver um guia contendo respostas prontas para este tipo de cantada pronta. Fiquei aturdido por um tempo, tentando imaginar em que momento e como ela faria a ponte entre o que ela estava falando e o assunto do programa, mas para meu espanto ela não fez. A contribuição dela era realmente aquilo, respostas prontas para cantadas prontas. Imaginam as caras que foram feitas pelos convidados do programa, certo? Coitado daquele tiozinho árabe... onde havia se metido? Não vou nem questionar a produção do programa quanto a escalação da figura para interferir com aquele tipo de assunto (que foi de última!), mas vou falar sobre o comentário inoportuno. A convidada informou que estava de posse de alguns exemplos de respostas prontas para cantadas prontas, mas advertiu que a maioria não era própria para o horário. Resumiu a proferição de dois exemplos, vamos ao primeiro: "Olá, o cachorrinho tem telefone?", resposta pronta proposta pela figura: "Não, por quê? A sua mãe está no cio?". Vamos a segunda, quando uma menina está chupando um picolé: "Ah, como eu queria ser este picolé...", resposta pronta: "Fácil! Basta enfiar um palito no *´* e entrar em um freezer". Convenhamos, estas eram as que poderiam ser ditas, certo? Imaginem as que não poderiam! Enfim, não vou me alongar, mas espero ter podido compartilhar minha "embasbaquice" com o fato ocorrido.

Até mais!

2 comentários:

JKM disse...

Pena que eu não assiti o programa...

Marc Wolk disse...

É verdade...
Tu riria muuuito!