segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Noite fria de sábado...



 Após uma sexta interessante, me restava a dúvida do sábado, assim sendo, baixei alguns filmes, fiz umas pipocas e fiquei deixando o findi me levar (então leva eu... parafraseando Zeca Pagodinho).

 Achei que meu dia seria isso, mas quando a noite caiu... precisarei explicar uma coisa antes de prosseguir, portanto perdoem este parênteses. (). O Fábio Finn foi uma pessoa que conheci a pouco e se tornou meu colega em 2006, rapidamente tornou-se um amigo e, agora que nos reencontramos em uma outra empresa e possuimos uma amiga em comum, que por acaso é sua esposa agora, ficamos ainda mais amigos. (). Tendo explicado isso, prossigo. Na noite do sábado, olho pela janela e vejo no céu escurecido e frio a imagem do Olho de Thundera, fato este que fez meus olhos brilharem em um amarelo cintilante, sabia o que fazer, correr em direção a ele. O Finn estava me chamando para curtir uma noite regada a vinho, boa comida e conversa, não pude negar. Ainda me deu um outro ótimo motivo, seriam apenas, ele, sua esposa, eu e uma amiga... Huuum!
 Não pensei duas vezes, peguei o Thundertank e me toquei para o local, não sabia bem onde era, mas o Finn me deu as coordenadas (era só seguir o Olho de Thundera). Chegando próximo ao local, vi o Finn, todo de azul, no frio extremo, me esperando para que eu não me perdesse. Eu achei até que era o Sub Zero, mas definitivamente era o Finn.

 Ele me conduziu ao local, agora vamos a descrição: ficava no final da Alvorada, sabe onde ela acaba? É um pouquinho depois, onde o asfalto acaba e daí acaba também o chão batido, daí começa o barro, daí vem as erosões, daí chega na casa. A casa fica dentro de um terreno (óbvio), entra-se por meio de uma porteira, passa por pedras oscilantes, cachorros, gatos silvestres, plantas não catalogadas, enfim, eu era o próprio Indiana. Chegando à casa, vi que era do século passado, de madeira, frestas consideráveis, portas da época de Bento Gonçalves e escadinha de pedrinhas. Dentro era aconchegante, o piso era de madeira também e dava uma sensação de pisar em molas, bem legal. A cozinha (palco principal do evento, que media dois por dois por dois) continha um moderno (de 1888) fogão a lenha, faria inveja a mãe da minha tataravó, (eu adoraria poder contar esta história para ela) e uma caixa de papelão em cima (perigo!) com alguns pintinhos dentro, que piavam (óbvio), mas eu os entendia, eles estavam programando uma fuga da caixa, mas era sempre frustrada por alguém, geralmente pela amiga do Finn. Falando na amiga do Finn, uma das razões da minha ida, ela estava com a filha de 18 anos... imaginem minha frustração, mas vá lá, o importante é estar na presença de amigos e curtir a noite. Preciso comentar também a ótima janela colonial que havia na cozinha que, em época de guerra, poderia servir de bunker, com uma ponto cinquenta, perfeitamente (se não fosse pelo fato dela ser de madeira), a vista da entrada era perfeita!
 Ficamos a conversar fiado, eles cuidando os filhos e bebendo e eu bebendo e falando. Assisti "Carros" da Disney e ao inédito "Pintinhos", um musical interessante (desenho), mas não pude postergar a sensação quando tive de ver "Pintinhos 2" na mesma noite.

 No mais foi bem bom, a esposa de meu amigo foi colocar a cria para dormir e acabou dormindo também. A amiga acabou indo embora, sobraram Finn e eu, resolvemos ver um filme, mas aos 15 minutos o Finn dormiu também... antevendo o fim do encontro, me despedi, peguei quatro cervejas e voltei para casa, para voltar a ver aos filmes que tinha programado para a noite.

 Não vou negar que a banda foi válida, gostei de tudo e aproveitei o que deu, até onde deu, mas enfim, acabei no ponto onde havia parado horas atrás, em casa vendo filmes, mas com uma experiência e um sorriso no rosto, que não poderia haver se eu não tivesse atendido ao Olho de Thundera.

Até Mais!

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Mais um dia de trabalho



 Estou em processo de avaliação no trabalho. Após vários problemas, apesar da minha competência, eu cometi alguns enganos que custaram meu emprego duas vezes, mas fui recontratado todas as vezes e pela mesma empresa. Não vou discorrer sobre os motivos, mas depois de tudo passado, vou contar o dia de hoje, após cinco dias sem chegar atrasado.

 Eu bato o ponto às nove horas, horário bacana para quem não tem a preguiça matinal, mas para mim sempre é difícil acordar em qualquer horário antes do meio dia. Estou tentando me regrar a todo custo, por gostar do que faço e em retribuição aos que me apoiaram na empresa, afinal, eu vendo pra caralho!

 Fui dormir, no dia anterior, as duas horas da manhã, fiquei preocupado, mas crente que acordaria no horário. Coloco o despertador para tocar às sete horas e ele tocou hoje, como previsto, o quê eu fiz? Soneca na veia, por três vezes. O infeliz não tocou mais, mas para minha sorte, eu acordei com fungadinhas na orelha, às oito horas, proporcionada pela minha gatinha (bichana) Guimba. Aí foi um Deus nos acuda! "levanteiescoveiosdentestomeibanhomearrumeideicomidaparaasgatastroqueiaareiadacaixinhadeiumamijadaabriaportaeagradeexternadesciasescadasefuiparaoestacionamento", bem assim e com essa velocidade. Ao chegar na porta de saída do prédio, percebi que estava chovendo, mas mesmo assim fui até o fusca e desativei todos os alarmes, como faço todos os dias, trancas, cabos, fios da bobina e corrente no volante, afinal, eu morro de medo de perder meu clássico volks 1971. Liguei o carango e finalmente iniciei a jornada diária exatamente às oito e vinte e três.
 Eu tinha trinta e sete minutos para percorrer meia cidade e, ao pegar a Baltazar de Oliveira Garcia: trancada! Ao pegar a Manoel Elias: "filhadaputadoazulzinho", passei lentamente, pois 2011 já está com doze multas por excesso de velocidade. Ao pegar a Protásio Alves: tracada! Ao pegar a Antônio de Carvalho: trancada! Ao pegar a Bento Gonçalves: MegaSuperHiper Trancada! Resumo: cheguei às nove e quinze no trabalho, mas como a lei permite quinze minutos de atraso, eu cheguei tranquilo.

 O dia em frente ao PC e com o telefone ao ouvido, iniciou tranquilo, dando retornos, fechando negócios, interagindo com os colegas e me animando para prosseguir em rumo a tarde que se seguia.

 Fui almoçar em uma restaurante, que é a única vez em que como bem, pois em casa vivo a base de miojo, massa, bolacha, leite, água, pão e poeira, aproveitei ao máximo e comi dois pratos de saladas diversas, arroz, frango grelhado e feijão (raríssimo em minha dieta, não pelo preço, mas pela incapacidade de fazê-lo).

 Após o almoço, fui ao carro, ouvi os esportes na Gaúcha, muito divertido ouvir o Paulo Santana, afinal, o Inter meteu um a zero no Botafogo e o Grêmio levou três a zero do "grande" Ceará (hahahahha) e depois voltei para o expediente da tarde.

 Descobri que a máquina de imprimir os ingressos (que é a base dos meus pedidos) estava quebrada e o técnico só viria "dar uma olhada" às 14h. Foi o suficiente para estuprar meu dia. Os clientes com certeza sabiam que algo estava errado, pois não paravam de me ligar e mandar e-mails do tipo: "tudo certo com meu pedido?", "o prazo está mantido, certo?", "não esuqece que os ingressos precisam sair hoje, tá?" e até "se eu não receber meu pedido amanhã, cortarei tua garganta, puxarei a tua língua e darei um nó maragato, ok?". Apostando na técnica do carinha que chegaria às catorze horas para resolver o problema, respondi positivamente a todos os e-mails. Talvez este tenha sido meu maior erro.

 Olhei no relógio, 17h, fui na produção e vi que o maldito ainda estava arrumando a máquina, ou seja, eu estava phodido. Tudo atrasou! Lá fui eu para os telefonemas constrangedores. Deu de tudo, gente me xingando, desmaiando, chorando, morrendo, me jogando praga, ameaçando minha família, a chuva apertou feio, a bolsa caiu, explodiu um prédio em Israel, a mãe do Leo matou a Norma, enfim, deu tudo errado. Resultado, fiquei com a reputação abalada, sem dignidade, com dor de cabeça e até às oito da noite no trabalho.

 Resolvi ir para casa, resolvo tudo na segunda, se sobrar algum cliente. Entrei no carro (após desativar os alarmes) e peguei a Ipiranga: lotada! A Carlos Gomes: lotada! A Plínio Brasil Milano: lotada! A Assis Brasil: lotada! A Baltazar de Oliveira Garcia: lotada! E, ao chegar ao estacionamento do prédio: lotado! Deixei o possante longe pra porra, cheguei em casa, alimentei as gatas, liguei o PC e a TV e estou tentando esquecer este dia escrevendo este post.

 Você que acha que teve um dia ruim, leia este post e se anime para curtir esta noite de sexta, porque eu vou dormir, afinal, Cleo Kuhn previu, neste final de semana a temperatura não passará de dez graus em Porto Alegre. Se ele fala é certo, ele é o Nostradamus moderno.

 Agora, 23:57h, vou baixar uns filmes para ver no findi e dormir, afinal, esta sexta é um dos dias a ser esquecido, com certeza.

Até mais!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Estrela


 Olha, eu tenho que me render ao universo que conspira para que eu sempre me recupere das adversidades. Eu não me considero um cara com muita força de vontade, tendo em vista que toda vez que vejo a propaganda do CBO do MacDonalds, fico com vontade de comê-lo. O fato é que sempre eu saio ao natural das situações mais complexas, um dia escreverei um livro sobre este assunto.
 Este ano está sendo bem complicado, fui demitido da TKTS em janeiro, mas admitido na Ideal em fevereiro. Minha namorada me largou em março, mas acabei vendo que não valia a pena, a duras penas, valendo depressão e tudo, mas o sentimento acabou sumindo (com a ajuda de algumas drogas e situações inusitadas, mas o fato é que sumiu). Fui demitido da Ideal em junho, mas readmitido em agosto. Fui demitido da Ideal em agosto ainda, mas readmitido no mesmo dia. Fiquei no vermelho financeiro por três meses, mas o dinheiro apareceu e acabei saindo. Enfim, várias coisas estão conspirando para que eu não me renda a derrota, acredito que eu preciso me ligar, pois meu "Anjo da Guarda" deve estar ficando sem "munição".
 Pretendo recomeçar, levantar a cabeça e recuperar o tempo perdido. Agradecer a todos pela insistência e recompensar o apoio.
 Pode ser o signo, para quem acredita, mas Libra nunca me deixou na mão. Este post é apenas para desabafar e para firmar um compromisso comigo mesmo. Obrigado por me ouvirem (lerem).
 Até mais!

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Funk Melody and I,am alone...


 Pós festinha, com colegas de trabalho, vejo-me sozinho, com minhas lembranças, pensando e recordando épocas passadas. Muitas cervejas, sai para as "gurias", conheci gente nova, mas acabei voltando para meu mundinho, estou ouvindo Tony Garcia, personagem de minha infância, embalou altas reuniões dançantes, foi um parceiro da época. Quase ninguém lembra, mas se buscar no Google lembrará de quem se trata, com certeza.
 Fica minha homenagem, vou tomar mais algumas em respeito a este herói de sua época.
Até mais!