quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Protesto contra o aumento da passagem de ônibus!



Absurdo! Somente assim para definir o aumento da passagem de ônibus em Porto Alegre para R$ 2,70, mais de 10% de aumento!!! Sendo que o reajuste do salário mínimo NUNCA chegará a esta porcentagem.
Tive que ouvir as explicações do presidente da ATP, o senhor Roberto dos Reis, na Rádio Gaúcha hoje pela manhã. Resumindo, ele justifica o aumento devido a quantidade de estudantes que utilizam o serviço, bem como os idosos que, segundo ele, aumentaram em quantidade nos últimos anos. Informa também que os impostos são muito altos e o valor dos veículos também.
Ora, meu caro senhor RR, o cadastro de estudantes e idosos são feitos pelos seus comandados. Está querendo me dizer que o aumento desse tipo de passageiro não era esperado? A estrutura de pessoal da ATP não é suficiente para lhe dar este tipo de estatística? E outra, o que eu, que pago o valor integral, tenho a ver com isso? Tranferiu o problema para mim?
Informo para o senhor que imposto alto eu também pago, sabia? E ainda tenho que contribuir para pagar os teus impostos?
Ao ser indagado sobre as melhoras no serviço, alegou que proporcionaria aos estudantes e trabalhadores, que pegam dois ônibus, a segunda passagem de forma gratuita. Poré, quando questionado se isso não acarretaria em um novo reajuste da passagem, ele respondeu que provavelmente haveria um novo reajuste sim, e seria ainda maior do que esta de agora. Que bela ajuda!

Proponho um revide. Todos conhecem a lei do troco, correto? Vamos então, como forma de protesto, invocar a lei do troco da seguinte forma. A lei obriga o troco de até vinte vezes o valor do produto oferecido (neste caso o serviço de transporte urbano), como o valor está em R$ 2,70, é obrigatório por lei o troco até o valor de R$ 54,00. Nas próximas vezes que formos utilizar o ônibus, vamos levar apenas uma nota de R$ 50,00, passar a roleta, sacar a nota e perguntar se tem troco. Caso a resposta seja negativa, sente-se, sem entregar a nota ao cobrador, e aguardem até a sua parada, se o troco não for possível, desçam normalmente e andem de ônibus sem pagar absolutamente nada. Não se preocupem com represálias, a lei garante a vocês a utilização do serviço gratuitamente no caso de não haver o troco necessário.

Para ficarem mais tranquilos, segue transcrição do site da Carris (http://www.carris.com.br/default.php?p_secao=75):

- Lei do Troco: o cliente não fica obrigado ao pagamento da passagem quando não lhe for fornecido o troco devido, desde que o valor dado em pagamento não exceda a 20 vezes o preço da tarifa (Lei nº 6.075/88).

Até mais!


segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Ideia para o carnaval da Grande Rio


Não sou muito fã de carnaval, mas respeito quem gosta. Este post não pretende de forma alguma fazer pouco caso de nada ou de ninguém, apenas expressa uma ideia que poderá ser útil, caso a grana seja curta para recomeçar tudo do zero.

Como este post pode parecer irônico, primeiramente procurei saber da possibilidade de existirem vitimas. Segundo o presidente da Liesa, Jorge Castanheira: “Nosso bem maior, que é a integridade das pessoas, foi preservado”, portanto prosseguirei com o post.

A ideia inicial da Grande Rio era homenagear Floripa, mas devido a este terrível acidente, tudo se perdeu irreparavelmente... Duvido muito que faltará dinheiro para refazer tudo, aposto que a mobilização de globais, bicheiros e empresários do samba será maciça para que a Grande Rio seja abastecida do bom e do melhor para que consiga recuperar o máximo possível. O problema está no tempo... não vai rolar, provavelmente.

Minha ideia é abordar a temática do incêndio. É um tema bem interessante, tendo em vista que incêndios nas escolas de samba ocorreram várias vezes, fazendo-os perder tudo (ou quase tudo) às vésperas do carnaval. No caso da Grande Rio acredito que dará bastante certo, contarão com a sensibilidade e consideração de todos, tendo grandes chances de não cair de série este ano. Acho minha dica bem melhor do que “Vamos para a avenida nem que seja de bermuda, chinelo e camiseta”, conforme dito por Ney Filardes, presidente da União da Ilha. Até peço perdão se realmente esta ideia seja muito absurda e impossível de ser feita devido às normas do desfile, mas realmente, no assunto carnaval, sou ignorante, mas se a idéia for possível, acredito que possa e deve ser tentada.

Imaginem só, carros alegóricos queimados, pessoas com fantasias chamuscadas e queimadas, uma ala para bombeiros e socorristas, etc. Que nem um carro da Salgueiro uma vez, lembram? É só dar uma olhadinha na foto do final do post. Tem muitas chances de comover o público e atrair a simpatia e apoio de todas as torcidas de todas as escolas de samba. Com certeza não farão a escola de samba cair para a segunda divisão.

Minha ideia até pode ser simplista, mas assegura a permanência da escola na primeira divisão. É mais fácil e barato dar uma ajeitada e purpurinada no que sobrou e refazer alguma coisa com baixo custo do que reconstruir os oito carros alegóricos e as mais de oitocentas fantasias originais que já estavam prontas.

Até mais!



Acqua Lokos


Olá, people!

Preciso comentar sobre minha ida ao Acqua Lokos neste último domingo.
Não estou mais em férias, precisei sair de casa em Porto Alegre no sábado, acordar no domingo cedo para aproveitar ao máximo o parque, tendo em vista que paguei trinta mangos no ingresso.
O domingo amanheceu chuvoso e piorou ainda mais durante o dia, mas fui mesmo assim, pois não sei se me animaria a refazer o trajeto em outro final de semana (e abastecer outro tanque de combustível, que subiu para R$ 2,54!!!!!!!).
Chegando lá, tudo certo (apesar da chuva). A entrada foi tranquila, o estacionamento é amplo e não é cobrado nada extra (seria o cúmulo, devido ao valor do ingresso) para deixar o carro seguro. A entrada é pela parte coberta do complexo, que estava apinhada de gente devido ao mau tempo, e não haviam muitos lugares para se acomodar, fora ou dentro d'água.
Procurei um guarda volumes, pois estava com carteira, chaves do carro e cigarros. Encontrei e descobri que é cobrado mais 15 mangos para ter acesso ao armário. Paguei e recebi uma chavezinha ("inha" mesmo!) com um papelzinho contendo o número do armário colado nela. A primeira entrada na piscina já destruiu o papelzinho, que agora só constava em minha mente. O armário é bem pequeno, talvez caiba uma bolsa de mulher, e só. O pior é que pessoas guardam coisas molhadas nos armários superiores, fato este que ocasiona um escorrimento de uma água marrom pelas paredes do armário que você está usando.
Após descarregar as coisas e entupir o armário, fui para o primeiro brinquedo que vi valer a pena, um toboágua que se desce com um bote redondo. Não se pode descer sozinho, precisa ter três pessoas para poder usar o brinquedo. Ainda bem que eu estava acompanhado de duas pessoas, pois fiquei imaginando que constrangedor seria descer em um bote redondo com duas pessoas que eu não conheço. O pior foi a fila, levou uns quarenta minutos para chegar nossa vez (acredito que a lei da fila não vale para parques aquáticos). Após os dez segundos de diversão eu saí para o próximo brinquedo. A escolha foi um toboágua grande, que você pode descer sozinho. Fui para a fila e descobri que primeiramente eu deveria buscar uma lona protetora, necessária para utilizar o brinquedo. Fui até o local e percebi que tinha fila, peguei a dita e fui para a outra fila, que dava acesso às escadas do brinquedo. Estas duas filas me fizeram perder uma meia hora de minha vida, mas tive em troca três segundos de diversão.
Fui fumar um cigarro, apesar de ter avisos de que não se pode fumar no parque (como eles imaginam que um fumante vai ficar o dia todo sem fumar? Ainda mais com o stress das filas!) eu encontrei um cantinho. Como a chuva não dava trégua, tentar fumar foi um desafio, o cigarro estava parcialmente molhado e o isqueiro molhado custou a funcionar. Coloquei tudo dentro de uma sacolinha e dei um nó, na tentativa de evitar o pior. Acham que funcionou? Claro que não! Após sair do próximo brinquedo (após o almoço), a Splash Montain (acho que era este o nome), e encarar mais uma fila de quase uma hora, fui dar uma olhada no saquinho e ele estava cheio de água. Joguei os cigarros fora e continuei a jornada.
Mesmo chegando cedo não consegui utilizar mais de três brinquedos antes do horário de almoço, o que me levava a crer que não utilizaria mais de seis brinquedos o dia inteiro. Fiquei bem indignado, achando injusto trocar quarenta e cinco reais (entrada + guarda volumes) por andar em seis brinquedos. Sem pensar muito (e sem cigarros) fui procurar algo para comer. Óbvio que tinha fila! Pedi um cachorro quente de oito reais (!!!) e uma lata de Pepsi. Após vinte e oito minutos pude começar a comer. Assim que eu abri o refrigerante uma abelha entrou e mergulhou no refri. Fui até o balcão onde comprei tudo e solicitei um copo, minha idéia era despejar o refri no copo e retirar a abelha, mas fui informado que não haviam copos no parque (!!!!!!), me sugeriram um canudo. Ah tah! Descobri mais uma diversão do parque: Pesca Abelha.
Depois do almoço fui ao banheiro e, para meu espanto, estava vazio... isso me deixou mais feliz.
Descobri que haviam mais atrações do outro lado do parque, passando por uma micro selva e mais uma área de alimentação (muito mais cheia do que a outra). Foi neste momento que fui no Splash Montain e perdi meus cigarros... Vi um baita toboágua e fui direto para a fila. Não tinha fila! Fui informado que o brinquedo não estava funcionando devido ao risco de raios... Tentei ir em outros brinquedos, mas estava de saco cheio por causa das filas. Voltei para a parte coberta, decidi que pegaria minha última fila do dia e fui escorregar em um bote. Percebi que perdi meu tempo e decidi ficar o resto do dia na piscina coberta. Antes disso, vi que existia uma piscina de hidro-massagem na área coberta, fui até lá e vi que estava totalmente ocupada e não se via os esguichos da hidro, estavam todos tapados pelas costas de velhos sem noção. Voltei para a piscina normal e descobri que era uma piscina de ondas. No máximo era uma piscina de marolinhas, pois existia uma lona na saida das ondas que faziam apenas a água mexer (simplesmente ridículo). Descobri também por que o banheiro estava vazio, é que todos estavam mijando dentro desta piscina. Eu não consegui ficar mais do que quarenta minutos dentro dessa água, passavam correntes quentes em minha perna, eu estava ficando com muito nojo. Olhava para a cara das pessoas e tinha a impressão de que todos estavam se aliviando naquele momento.
Acabou minha paciência e resolvi ir embora para sempre daquela masmorra aquática. Fiquei imaginando que inferno seria vir em um dia de sol.
Voltei para Porto Alegre e fui dormir tendo pesadelos... Nunca mais volto lá! Prefiro pagar um clube normal do que ir àquele "parque".
Até mais!

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Eu na serra gaúcha


Ontem fui para Bento Gonçalves a serviço, precisava fechar algumas vendas por lá. Já havia estado na cidade uma vez, quando fui comprar meu querido e adorado fusca.
A viagem foi bem tranquila a bordo do Siena da empresa, muito potente e estável, me senti uma celebridade no tapete vermelho devido as tantas fotos de que fui alvo no caminho (cortesia do DAER).
Com os endereços em mãos achei que seria fácil chegar, ledo engano... A maioria dos endereços eram muito escondidos e ninguém sabia dar uma orientação razoável de como chegar, dei várias voltas na cidade, passando muitas vezes pelo mesmo lugar. Só em frente à igreja Cristo Rei, passamos umas quatro vezes. O mais incrível era que os viventes não sabiam informar nenhum dos endereços corretamente, alguns me mandavam para lugares contrários a real localização.
Enfim, foi muito proveitoso e todos os negócios foram fechados, foi muito bom respirar um pouco do ar da serra e também conversar com o pessoal de lá, principalmente os clientes, que pensei que seriam mais frios, mas se mostraram muito receptivos.
Abraço aos nativos de Bento e tenham orgulho de sua cidade! Pois me deixaram com vontade de retornar outras vezes (só que levarei um mapa nas próximas).
Até mais!