sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Chuva no telhado, vento no portã-ão... eu eu aqui...

Como já dizia aquela dupla sertaneja, a chuva sempre lembra a solidão, mas hoje eu estou bem, o dia está agitado e o coração está tranquilo.
Este post será em homenagem aos dias chuvosos, vou elencar algumas coisas para se fazer em dias como estes.

Segue a lista:

Estudar:


Jogar um carteado


Passa anel



Fazer uma faxina

Falar com os parentes distantes

Jogos de tabuleiro



Fazer cabaninha



Ver um filme



Exercitar-se

Namorar

Enfim, uma infinidade de coisas boas.
Bom e úmido final de semana a todos!

Até!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Callas e Onassis

Ontem foi o último capítulo da série Callas e Onassis, no canal fechado GNT. Entendo tanto de cantoras líricas quanto um pescador entende de combustíveis de aviação, mas a fama de Callas, ao conseguir subverter regras no canto lírico tradicional, impressiona.

Um instrumentista faz os baixos e agudos. Do mesmo modo, um cantor deve cantar em todas as tessituras” - Maria Callas

O argumento acima é válido? Está pensando ou se deixou levar pela emoção? Vamos analisar um pouquinho. Se você concorda, então também precisa concordar que quando um jogador de futebol diz que o cabeceio não é o seu forte, na verdade deveria treinar para que todos os fundamentos sejam fortes, certo? Para Callas seria. Vamos mais além, um ortopedista deveria poder transplantar um rim, não? Não vou concluir, mas deixo a análise aberta.

Outro ponto que eu gostaria de analisar é o final do último episódio. Onassis era, ao meu ver, um ser egoista, não duvido que amasse Callas, mas amava muito mais a si mesmo. No fim da vida arrependeu-se, tentou receber o perdão de sua amada, que não o recebeu para um último adeus. Deveria ela o ter recebido? Ele estaria realmente arrependido? Teria realmente descoberto o amor? Eu conclui, aos olhos do diretor da série do GNT, que aquilo foi como uma unção dos enfermos, o último sacramento cristão, onde arrepende-se de tudo para acalmar-se no momento último da humanidade.

Independente do tipo de série e do assunto abordado, sempre existem assuntos a serem levantados, debatidos e analisados. O Ronald que me perdoe, mas eu amo muito tudo isso.

Té mais!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Campeão de TUDO e mais um pouco.



A quinta feira amanheceu diferente, uma leve dor de cabeça, a sensação de ser sábado me fez acordar confuso. Aos poucos fui acordando e recuperando a noção das coisas. O Inter havia se tornado Bi-Campeão da Libertadores da América. Sorri.
Sou colorado desde pequenino, passei o início da infância festejando títulos, três brasileiros, um deles invicto, vários gaúchões e a maioria dos grenais. Era um time imbatível, mas eu era muito novo para lembrar de curtir os momentos gloriosos. Quando atingi uma idade razoável, o time não era mais o mesmo, eu não comemorava mais nada, apenas alguns regionais, mas não era o suficiente, o rival somava títulos importantes e a "corneta" era insuportável.
Resisti a estes tempos difíceis onde a única felicidade foi um título da Copa do Brasil, contra o Fluminense, com um gol do Célio Silva de pênalti.
Em 2006 tive minha glória como torcedor, vencer pela primeira vez a Libertadores da América. Depois foi só festa, Mundial, Recopa, Tríplice Coroa, Sul-Americana...
A maioria das pessoas alheias ao futebol não entende minha alegria, pregam que futebol não dá nenhum retorno, não paga as contas, etc. Não tiro a razão deles, mas só quem gosta sabe, é como uma análise de graça, acalma a alma como uma novena para os religiosos ou uma terapia que aplaca as neuroses dos burgueses. Para mim, o simples Marcel, esta é minha novena e minha terapia, o sucesso do Internacional de Porto Alegre.
Agradeço ao Inter pela felicidade que tem me proporcionado, ao meu pai que me nutriu a esperança de que tudo ia melhorar e a Juliana, que me apoiou na sadia insanidade que somente o futebol pode causar. Amo os três amores com diferentes intensidades, com diferentes conceitos, mas com o mesmo "quero-estar-ao-teu-lado-sempre-apesar-de-qualquer-coisa".
Té mais!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Os Mercenários

Fui assistir ao filme, muito bom!
Comentários e críticas enchem a net, vou me limitar a dizer que é um ótimo tributo aos filmes de ação e comentar minha impressão de cada uma das personagens principais.
Eric Roberts - Vilão do filme, o clássico corporativo obscuro que trabalha para alguma instituição com fins malévolos. Fez bem o papel, da motivação ao crime à morte, não comprometeu em nada. Dos filmes que fez, o melhor acredito ser Batman - O Cavaleiro das Trevas. Ah! E a Ju me disse que ele é irmão da Júlia Roberts, eu não sabia...

Steve Austin - Fez o cupincha do vilão. Boa atuação, saiu no braço duas vezes com o Stallone e ganhou uma. Pra quem não conhece, Austin era lutador de WWE, me lembro de ver ele lutando contra o Coveiro (The Undertaker), mas ele largou o ringue no início de 2003, acho que foi por lesão, ou idade mesmo. Fez alguns filmes depois da aposentadoria, mas eu só vi um deles, Os Condenados, um filme onde colocaram prisioneiros em uma ilha e televisionaram os acontecimentos, o último que sobrasse receberia a liberdade.

Randy Couture - Fez um dos Mercenários, o mais sem graça na minha opinião. Teve sua importância, mas preferiria o Van Dame. Pra quem não conhece, este carinha era lutador de Vale Tudo, não vi muito suas lutas, mas me lembro de uma com o Vitor Belfort, no ano em que entrei na Aeronáutica, em 97, se me lembro bem, Couture perdeu por intervenção médica, Belfort detonou bastante a cara do mocinho. Nas telas eu só me lembro dele em O Escorpião Rei 2.

Terry Crews - Também é um dos mocinhos, o mais empolgado, como dizia o Robô B9 de Perdidos no Espaço, "esmagar, matar, destruir...". Este é o clássico negão de filme de guerra, adora armas de fogo, quanto mais poderosa, melhor. Lembro de um tipo parecido no primeiro filme do predador, aquele que se barbeia com uma faca, lembram? No cinema, este cara fez um capitão em Exterminador do Futuro - A Salvação, na TV ele é o pai do Chris na série Todo Mundo Odeia o Chris.

Dolph Lundgren - O mais perturbado dos Mercenários, foi expulso do grupo já no início do filme. Adoro este ator, comecei a gostar dele em Mestres do Universo, (versão de He-man para o cinema), passando por Rocky IV (Ivan Drago) até Agente Vermelho, que foi o último dele que vi (onde ele tinha fobia a cor branca).

Jet Li - Não podia faltar o expert em Kung Fu, dá velocidade ao filme. No filme a maioria das cenas de lutas são aproximadas demais e aceleradas na edição para cobrir erros e dar mais caráter real a cena, mas com Jet nada disso é necessário, ele parece muito a vontade nas cenas de luta e dá aula na cena em que luta com o Dolph Lundgren. Dentre os filmes que este carinha fez, os que mais gosto são Máquina Mortífera IV (principalmente na cena em que ele desmonta a arma do Mel Gibson) e Romeu tem que Morrer. Nunca consegui tirar uma dúvida, eu juro que o vi no novo filme do Star Trek, ele aparece tocando um tipo de tambor grandão no planeta do Spock, bem rapidinho, mas não achei o nome dele nos créditos, pode até nem ser ele, mas é beeeem parecido.

Sylvester Stallone - Meu preferido, é o líder dos Mercenários. Interpretou uma mistura de Rocky e Rambo, muito bom e muito clássico. Adorei toda a atuação, mas principalmente o fato dele não ter feito par romântico com a Giselle Itié, a relação dele com ela era mais paternal, muito lindo, só faltou um beijinho na testa.

Jason Stathmam - Fez o braço direito do Stallone, como um sucessor a liderança. Mestre em facas, o cara ataca um exército utilizando apenas lâminas. Este ator é muito bom, dentre os filmes que fez meus preferidos são os Carga Explosiva e Adrenalina.

Mickey Rourke - Fez o mentor do Grupo, o cara que fica na base dando aquela força moral e apoio psicológico para os trogloditas. Gostei bastante da personagem. Não conhecia muito este ator, sei que fez um papel em Era uma Vez no México, uma indestrutível personagem em Sin City e o protagonista em O Lutador, mas fora isso, não conhecia a figura.

Bruce Willis - Não cabe nem comentar, ele é o estereótipo de ator de ação, o que Stallone é para Guerra, Willis é para Ação. No filme não apareceu nadica de nada, só contratou os Mercenários para o serviço mais foda, que deu gancho para o resto do filme. Acompanho o cara desde A Gata e o Rato, passando Sin City, Pulp Fiction, Os Doze Macacos, O Quinto Elemento, Armageddon e por todos os Duro de Matar. A aparição especial que fez, foi muito semelhante a feita em Planeta Terror e Grande Hotel.

Após sair do filme, duas cenas não sairão da minha cabeça:
Stallone, Schwarzenegger e Willis juntos e sorrindo; e
Olhar para o lado e ver a pessoa que amo.

Té mais!

sábado, 14 de agosto de 2010

Sexta Feira 13







Lendáriamente este é um dia de muito azar, certo? Depende, pois minha sexta foi ótima!


Fui trabalhar normalmente. Ao chegar ao trabalho, ao invés de deixar o fusquinha na vaga de sempre (em frente ao trabalho onde cabem quatro carros) deixei em uma rua próxima. Nunca mais havia deixado o carro nesta rua, desde que tentaram roubá-lo, ali mesmo, mas não conseguiram, pois tenho métodos eficazes anti-furto. Apesar de ladrões de carros terem fama de serem astutos, têm demonstrado que não são tão espertos. Mas isto foi há um ano atrás, sei que não deveria voltar a estacioná-lo ali, justamente em uma sexta 13, mas algo me indicou que aquele seria o melhor lugar. Estacionei e fui caminhando até os portões da empresa. Ao passar ao lado do estacionamento tradicional, vi que havia uma vaga a minha espera, pensei em voltar ao carro e estacioná-lo ali. Não sei bem se foi por preguiça ou por já estar atrasado, mas o fato é que ignorei aquela convidativa vaga e adentrei a empresa.
Às 11h da manhã ouvi um forte estrondo vindo da rua, ao chegarmos lá (toda a empresa e eu) vimos que uma placa do plantão de vendas (do prédio ao lado) havia voado para a rua, no mesmo instante em que um carro (Audi!!!) estava passando. O carro arremessou a placa de encontro aos carros de meus queridos coleguinhas. Ela vôou por cima do primeiro da fila, bateu na lateral do segundo e aterrizou na terceira vaga, que estava vazia e onde eu deveria ter estacionado. Sorte? Não sei, só sei que azar definitivamente não foi.
Portanto, para os superticiosos de plantão, fica aqui meu testemunho de sorte em plena sexta 13.
Um abração para meu colega que teve o carro arranhado e para o dono do Audi que teve a dianteira do carro bem amassada. (post em memória da finada placa do plantão de vendas).

domingo, 1 de agosto de 2010

Coisas acontecem, sentimentos permanecem.

Faz tempo que não posto nada, meu blog anda bastante desatualizado. Posso atribuir a culpa ao meu trabalho ou a falta de internet em casa, mas a realidade é que ando sem inspiração alguma para escrever poucas linhas que sejam.
O emprego não está bem das pernas, a empresa passa por dificuldades e penso que sou peça fundamental para reverter o quadro.
Na vida tenho três prioridades, a família, o trabalho e a capacitação profissional (que já deixei de lado devido as outras duas). Apesar de serem prioridades, precisam de atenções diferentes, precisam ser hierarquizadas. Com certeza a priorização de um acarretará no descontentamento da outra parte.
Hoje estou com o trabalho e família no topo da lista, tentando conciliar um e outro para não perdê-los, mas está bem difícil. A empresa não aceita bem a divisão e a família precisa de toda a atenção, julga-se carente, com pouca ou nenhuma atenção. Só eu sei o que estou tentando fazer, mas não está sendo suficiente, nem para um nem para outro. É difícil priorizar um ou outro.
Faço este post devido à família, minha maior preocupação no momento. Minha companheira acredita que não me esforço o suficiente para mantê-la ao meu lado, mas eu me esforço tanto... Talvez eu devesse me esforçar mais, mas não sei bem como fazer corretamente, sempre fui adepto da espontaneidade, do amor de graça, sem querer propositadamente agradar, mas não está sendo suficiente. Minha família reclama, reclama até demais, como se eu não fizesse absolutamente nada. Estou triste...
O que posso dizer aqui, publicamente, é que amo minha família, especificamente minha companheira de todo dia, minha lagostinha, minha razão de mudar tantas coisas em meu comportamento tão adolescente. Mudei muito desde que a conheci e, apesar dela não reconhecer as mudanças, eu sinto muito a perda do "eu" que estou deixando para trás para poder ficar com ela. Não estou reclamando de nada, pelo contrário, só tenho a agradecer, mas gostaria de ser reconhecido quanto à minha mudança. Estou sendo julgado por coisas que não fiz, mas não sou reconhecido por coisas que faço, é bem difícil manter o equilíbrio estando com alguém tão exigente.
Sou simples, gosto de coisas simples. Para me fazer feliz não precisa muito, mas para fazê-la feliz precisa de muito, ou precisa de algo que não estou sendo capaz de fazer, infelizmente. Sinto muito minha incapacidade, mas espero que eu aprenda a tempo de manter esta pessoa que amo tanto.
Fazendo uma analogia (coisa que também amo), é como estar amando um vidro contendo nitroglicerina. Você precisa conviver, tocar e amá-lo, mas ele pode explodir a qualquer momento. Quando você pensa que está tudo bem, BUM, ele explode na sua cara, sem considerar nada, seja o tamanho da coisa feita, seja os esforços de convivência, simplesmente explode. Não quero reconhecimento por nada, só quero manter algo, este algo que amo tanto. Por que as coisas não podem ser simples? Por que tenho que provar um amor que sinto sinceramente?
Finalizo este post ainda me sentindo triste, mas na certeza de que tudo dará certo, porque sei que ela me ama. Poderia haver mais tolerância, mas não há, terei que conviver com isto.
E se "você" está lendo este post, não se sinta mal, eu te amo, vou tentar ser ainda mais tolerante e mais atencioso. Me desculpe se não estou sendo suficiente, mas estou ciente de minhas limitações e tenho a esperança de que posso atender aos teus anseios, um dia.
Até mais.